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quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Maconha

História

É de longa data as origens da maconha. Os registros na Farmacopéia Chinesa são de 2723 a.C, quando foi citada pela primeira vez. O pai da taxonomia moderna Carolus Linnaeus foi o primeiro a classificá-la, sob o nome de Cannabis sativa, no ano de 1953. Chegou na Europa por volta dos séculos XVIII e começo do XIX.

O Brasil possui documentos que provam que a maconha foi introduzida por volta do final do século XVIII, na época das Capitanias Hereditárias. Era utilizada principalmente na produção de fibras.

http://www.costaricanet.com.br/conteudo/22/1202379575maconha.jpg

Proibição

A comercialização da planta foi proibida nos Estados Unidos por volta de 1930; o país também efetuou uma forte propaganda em torno do assunto, o pivô do movimento sendo o político Harry J. Aslinger. As motivações de Aslinger bem como a veracidade científica das informações veiculadas na época (algumas ainda circulando nos dias de hoje) permanecem muito controversas.


http://www.estadao.com.br/fotos/maconha_AE_p(1).jpg

Foi proibida no Brasil primeiramente em Grajaú, em 1938. Até então costumava ser vendida em farmácias sob o nome de "cigarros índios" (devido a ser uma planta originária da Índia) ou "cigarro da paz" , que eram indicados para curar os sintomas da asma e para insônia.

Em 1960 a ONU recomendou a proibição da Maconha em todo o mundo.

Legalização

A campanha pela legalização da Maconha ganhou força a partir dos anos 80 e 90, notadamente apoiada por artistas e políticos liberais. No Brasil, é uma das bandeiras do político Fernando Gabeira, que tentou implementar o cultivo do cânhamo para fins industriais.

No Brasil, a lei nº 11.343, de 23 de Agosto de 2006 prevê novas penas para os usuários de drogas. As penas previstas são:

  • Advertência sobre os efeitos das drogas;
  • Prestação de serviços à comunidade ou
  • Medida educativa de comparecimento a programa ou curso educativo.

Hoje em dia a maconha é descriminalizada em alguns países, como os Países Baixos ou o Canadá, neste último apenas para uso medicinal[2], pois adotam políticas de tolerância em relação aos usuários, os quais não são presos. Além desses, outros países apoiam o seu uso medicinal, tendo em vista os efeitos terapêuticos da planta.

Em Portugal adota-se uma política de sanção diferente e é tolerada dentro dos parâmetros criminais, conforme a quantidade, o tipo de droga, os antecedentes criminais e outros motivos.

Uso medicinal

A Cannabis sativa também pode ser usada com fins medicinais como agente antiemético, estimulador de apetite, podendo ser usada em casos de Alzheimer, câncer terminal e HIV no aumento de peso[3], auxiliar contra espasmos musculares e movimentos desordenados, sendo útil também em casos de glaucoma. Em doses mais altas ela auxilia pessoas no tratamento de doenças como doença de Parkinson, esclerose múltipla, traumatismo raquimedular, câncer, desnutrição, AIDS ou com qualquer outra condição clínica associada a um quadro importante de dor crônica.

Atualmente, em alguns países a maconha é legalizada, unicamente para fins medicinais. Para lazer, somente na Holanda, Belgica, Suíça e Canadá.

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