Desabafo em paqueta

Por Tiago Miçanga

Desabafo em paqueta

escritos de Tiago Miçanga

Inerte, sinto este mundo parado, me sinto quase encurralado, palavra nova, no domingo não comi ova, fiz o desejo que não quis e como sempre um aprendiz, foi mal, mas quase estou feliz, porém ainda não é perfeito estar quase satisfeito, uma existência holística, não se achar um grande um artista, apenas um desabafo de um homem nada revoltado: O guerreiro quase em paz, repensando o leva e traz, não fazer e nem sofrer, ver a coisa acontecer. O sentimento não morreu, mas ta em estado terminal, sei que muita coisa aconteceu e nem tudo foi mal.
Um pensamento epidêmico que pra todos será polêmico; resistir ou re-existir? Sei que algo ira mudar e valeu meus camaradas, mas cês não podem me ajudar, só torçam e dêem força eu só quero que entendam...
Liberdade é uma merda, existir é angustiante, não sou o professor, mas não só um estudante, já sou estagiário que esta em formação, sou mais um otário procurando a explicação sinto me honrado em estar em duvida, vivo solitário e não divido a republica.
O pensamento nem é meu e a existência lhe pertence, nunca fui ateu esteja “sapience” e reflita como eu fiz, como eu farei e como eu faço, a cerva ta no fim, mas ta cheio o meu maço.
Constatando a constante formação inconstante de um processo em decomposição galopante, reflito a alma e a vida, pois eu quero minha nega, se faltar KY agente passa manteiga, pra poder passar com um menor atrito, zumbindo em Paquetá, mas não sou só um mosquito, esquisito? Que nada, só é uma nova idéia e o que mais tenho saudade é do feijão da Zélia.
Quando estou de bobeira procuro sarna pra coçar. Domingo é dia de feira, mas não tenho dinheiro pra gastar; é que a carangueijada é a melhor coisa do mundo e quando alguém chora por min me sinto um imundo, me sinto um derrotado, mas não quero mais sofrer, só mudam de atitude quando algo de ruim for acontecer, me fazem sentir como se eu fosse mesquinho, mas ninguém mandou dar UMA de “Zé Povinho”. Quando o mais melhor de bom se torna algo comum, mudo até de tom e procuro um saloom.
Mas aqui é complicado esperando aquela barca que só sai as cinco e meia, aqui a coisa ta chata. Ta faltando um refrão, na próxima eu faço se quiser, mas o papo foi direto, não teve repetição mané. Agora encero o desabafo deste eterno menestrel, pois acabou o espaço deste pedaço de papel...

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